1 – Aquela vez em que ele mostrou exatamente porque as competições de cantores deformam o que as pessoas pensam sobre músicos.
“Quando eu penso na garotada vendo um programa de TV como ‘American Idol’, e eles pensando: ‘Oh, ok, é assim que você se torna um músico, você fica numa fila por 8 horas com mais 800 pessoas num centro de convenções’ e então você canta do fundo do seu coração para alguém e então eles te dizem que não é bom o suficiente. Dá pra imaginar?”
2 – E quando ele vociferou sobre como esses shows punem vozes originais.
“Eu acho que as pessoas devem se sentir encorajadas de serem elas mesmas. Me tira do sério esses programas de TV onde as pessoas são julgadas por músicos de merda que dificilmente tocam instrumentos nos seus próprios álbuns. Isso me deixa maluco!”
3 – Quando ele encorajou as pessoas a tirarem o máximo de seu talento único.
“Não existe certo ou errado. Existe apenas a sua voz, sua voz gritando num gravador antigo, cantando num laptop, ecoando numa esquina qualquer, um violoncelo, uma guitarra. Não importa. O que mais importa é que é a sua voz.
Aproveite-a. Respeite-a. Alimente-a. Desafie-a. Abuse-a. Grite até que ela se acabe. Porque todos são abençoados com pelo menos isso. E sabe-se lá quanto tempo ela irá durar.”.
4 – Quando ele subiu no palco do Grammy e lembrou a todos que alma e individualidade importam mais que precisão.
“Não é sobre ser perfeito, não é ter um som absolutamente correto, não é o que acontece no computador. É o que acontece aqui dentro (apontando pro coração).”
5 – Aquela vez que ele pontuou exatamente o porquê da ideia de “culpa em sentir prazer” é totalmente ridícula.
“Eu não acredito em culpa no prazer. Se você gosta pra cacete de algo, goste. É isso que está errado na nossa geração: Aquela culpa residual do punk rock, como, ‘Você não deveria gostar disso. Isso não é legal.’ Nem fodendo pense que não é legal gostar de Britney Spears. Toxic. É irado gostar de Britney Spears, TOXIC! Porque não? Vai se fuder! Esse sou eu, diabos! Essa coisa toda de culpa no prazer é cheia de merda.”
6 – Quando ele afirmou acreditar que você pode realizar qualquer coisa se você é um auto-didata.
“Eu nunca tive aulas de bateria. Eu nunca tive aulas de guitarra. Eu simplesmente meio que descobri. Eu penso que se você é apaixonado por algo e você está focado e direcionado, você pode fazer tudo o que quiser fazer na vida.”
7 – Aquela vez que ele lembrou ao publico que o “mosh” pode realmente arruinar a vibe do show.
“- Por ali tem tipo uns seis caras que estão se batendo pra caralho.
– Eu sei que é bom bater e socar e machucar e odiar e toda essa merda. Mas não é uma sensação amigável e coletiva, caras.
– Ei. Ei. Quer saber? Ao invés de chutar e foder e odiar… E foder e o caralho e chutar e foder e odiar e o caralho… Somente pule pra cima e pra baixo. Você faria isso? Isso funciona! É muito mais agradável! Acredite. Vocês não comerão alguém se batendo desse jeito.”
8 – Quando ele foi perguntado sobre o Spotify, e deixou claro que não quer colocar barreiras para ouvirem sua música.
“Eu quero que as pessoas ouçam nossa música. Eu não ligo se você paga $1 ou $20 cacetes por isso, somente ouça a porra da música.”
9 – Além disso, ele está bem mais interessado que as pessoas vão aos seus shows.
“Dê a eles sua música. E então vá fazer um show. Eles gostam de ouvir sua música? Então eles irão ao seu show.”
10 – A vez que ele ficou em frente ao Conselho da cidade de Los Angeles e lembrou a todos que é importante encorajar seus filhos a serem criativos.
“- Toda criança merece a oportunidade que eu tive. Toda criança merece todas as coisas que eu recebi através da música.
– Quando eu penso num quadro negro e quando eu penso nas crianças na escola que tem um quadro negro. Eu penso que nós deveriamos fazer o máximo que pudermos para dar as crianças a oportunidade para descobrir a música. Porque isso pode mudar nossas vidas para melhor. Sempre.”
11 – Aquela vez que ele nos lembrou que rádio de rock costumava ser uma coisa mágica.
“É óbvio que as rádios de rock têm sofrido com alguma forma de ‘síndrome da playlist repetitiva’ nos ultimos 10 anos. A sensação que você tinha ao ouvir pela primeira vez ‘Bohemian Rhapsody’, ‘Roxanne’ ou ‘Smells like Teen Spirit’- é pra isso que a rádio serve. Rádio não deve ser leite morno. Deve ser o brilho da lua.”
12 – Quando ele fala sobre a sensação de estar descompassado com o resto das músicas mainstream.
“Nós fazemos o que fazemos por tanto tempo que vez ou outra nós colocamos a cabeça pra fora do nosso buraco e pensamos: Onde foram parar todas as bandas de rock? E eles estão usando computadores? Isso não é justo!”
13 – Qualquer vez que ele deixou claro que drogas e rock não precisam estar juntos.
“Quando eu conheço jovens músicos e eles se fodem inteiro porque eles leram muitas biografias do rock and roll, me deixa um pouco triste. Existem outras maneiras de se fazer isso, você não precisa mergulhar em heroína pra escrever uma boa música.”
14 – O dia que ele com o Foo Fighters tocou na parte externa da Igreja Batista Westboro e fez um discurso por tolerância e igualdade.
É igual para todos! Não me importa se você é branco ou preto ou roxo ou verde… Se você é da Pennsilvania ou Transilvania… Lady Gaga ou Lady Antebellum! É igual para todos! Homens amando mulheres, mulheres amando homens… Homens amando homens e mulheres amando mulheres… Sim, vocês sabem que todos nós queremos ver isso!”.
15 – Sempre que ele deixa claro que Foo Fighters talvez não seja o melhor nome para uma banda.
“Honestamente, se eu tivesse levado a sério toda essa coisa de carreira eu teria nomeado de outra forma, porque é o pior nome de banda do mundo!”
16 – Ou nas vezes que ele nos lembrou que o rock and roll nunca morre.
“Cacete, pela da última vez: O rock ‘n roll não precisa ser salvo. Está vivo e bem, muito obrigado.”
17 – E claro, toda vez que ele dá esperança para os desertores de colégio no mundo.
“Fique na escola e não usem drogas, pois vejam o que acontece!”.
Fonte: BuzzFeed
Tradução: Marcello Fernandes
Revisão: Astor Pimenta