Direto do Foonel do Tempo desta semana: Honra ao Mérito

O Direto do Foonel do Tempo desta semana , voltaremos em 2005 quando a banda completou 10 anos de carreira. A revista Classic Rock fez um balanço sobre a carreira do Foo Fighters de 1995 até 2005.
Vale a pena conferir.

Honra ao mérito

Por Classic Rock – 2005

Uma década se passou desde que o Foo Fighters surgiu como uma fênix das cinzas do Nirvana. Com 10 anos e 5 álbuns lançados, o líder Dave Grohl e o baterista Taylor Hawkins convidam a Classic Rock para o estúdio deles em Los Angeles para visitar o passado da banda e antecipar o que está por vir no futuro.

Faz 10 anos que Dave Grohl sobreviveu ao furacão que foi o Nirvana, sacudiu a poeira e criou o Foo Fighters. Algo que começou de maneira modesta se transformou num grupo de sucesso monstruoso com uma lista de hits como Learn To Fly, Everlong e Times Like These. Grohl simplesmente queria liberar músicas que ele tinha mantido trancadas enquanto sua vida era resumida em tocar bateria para a principal banda do mundo. Mas Grohl tem o toque de Midas (personagem da mitologia grega, famoso por transformar em ouro tudo o que tocava). Tudo que ele toca se transforma em álbuns de ouro. Eles revestem as paredes do grande estúdio que o Foo Fighters construiu recentemente em Northridge, um subúrbio fora de moda de Los Angeles, mais conhecido como o epicentro do grande terremoto da cidade em 1994. Vestido em um terno preto fino, o sempre amigável Grohl dá ao (mais casualmente vestido, mas igualmente otimista) baterista Taylor Hawkins um abraço de parabéns. É o dia depois do grupo ter terminado os acertos finais para seu quinto álbum e projeto mais ambicioso. In Your Honor é um esquizofrênico CD duplo, que promete desiludir todos que pensaram ter um grupo limitado a fornecer pop rock melodioso. O primeiro CD é uma coleção das músicas mais sujas, altas e alarmantes da carreira deles. Ao gravar músicas como D.O.A., In Your Honor e Hell, os locais devem ter pensado que eles estavam experimentando pequenos pontos de euforia depois do clímax. Em forte contraste, o segundo CD é uma antologia acústica de limitação frágil e calma. Para marcar o aniversário deles e o novo projeto, Grohl e Hawkins nos levam de volta à turbulenta história do Foo Fighters, um disco de cada vez.

FOO FIGHTERS – 1995
“Depois do Nirvana, eu não tinha muita certeza do que fazer”, diz Grohl, que tinha 25 anos quando o suicídio de Kurt Cobain trouxe, repentinamente, um fim ao grupo. “Eu fui convidado para participar de outras bandas como baterista, mas eu não conseguia me imaginar fazendo aquilo, porque me lembraria de estar no Nirvana; toda vez que eu sentava atrás da bateria, eu pensava nisso. E outras pessoas pensariam assim também. O que fazer então? Eu ainda toco música? Não sei. Talvez esse fosse o fim. Era hora de fazer outra coisa. Talvez a vida real começaria agora. Porque, naquele momento, eu vinha viajando em turnê com bandas desde os meus 18 anos, vi o mundo e consegui estar nessa banda enorme”.
Ao pensar no seu próximo movimento, Grohl tinha conhecimento que qualquer coisa que ele fizesse, seria assombrada pela sua associação com o Nirvana, que vinha se tornando uma grande influência com o passar dos anos.
“Quando eu era pequeno, alguém tocou a gravação Klark Kent que Stewart Copeland tinha feito. Eu achei aquilo muito legal: ele podia fazer músicas e as pessoas ouviam objetivamente, porque não era Stewart Copeland do The Police, era Klark Kent. É o tipo de coisa que eu queria fazer. Havia essas músicas que eu gravei no estúdio de um amigo enquanto Nirvana ainda era uma banda, e uma gravadora independente em Detroit queria lançar alguma coisa”.
Não era a primeira vez que as composições de Grohl tinham despertado interesse externo. Em 1991, ele lançou uma cassette de 10 músicas chamada Late na gravadora Simple Machines, sediada em Washington. Inicialmente, restrições de contrato o impediam de gravar material novo, mas, com o fim do Nirvana em 1994, o multi-instrumentista Grohl estava livre para seguir carreira solo.
Ele agendou seis dias no estúdio do Bob Lang ao norte de Seattle, usado pelo Nirvana mais cedo naquele ano, e começou a gravar as várias músicas que ele escreveu ao longo dos últimos seis anos. “Eu estava bem preparado. Eu tinha feito demos das músicas e sabia quais eram os arranjos. Eu sabia o que fazer na bateria e depois descobri o que fazer na guitarra. Foi a vez que eu passei mais tempo num estúdio gravando coisas sozinho. Eu achava a melhor coisa do mundo. Eu nunca pretendi ser um grande lançamento. Eu comecei minha própria gravadora, Roswell Records, e chamei ‘Foo Fighters’ porque eu queria que as pessoas pensassem que era uma banda. Eu não queria nomes ou fotos”.
Ao usar o nome Foo Fighters (termo usado por pilotos da 2ª Guerra Mundial para designar OVNIs), Grohl distribuiu algumas cópias da K-7. Quando uma chegou nas mãos de um amigo de Seattle, que tocou I’ll Stick Around, “as pessoas ficaram louconas”. Foi uma reação não muito diferente da que Grohl teve ao ouvir suas novas músicas no seu máximo esplendor. “Eu lembro que aquela foi a primeira vez que eu ouvi algo que eu havia feito e pensei: ‘Soa como uma banda. Legal pra caralho’”.
A reação à fita foi rápida. “Eu recebi ligações da Virgin, RCA, MCA, Columbia ou Capital ou sei lá”. No final, Grohl assinou com Capitol depois de ser cortejado pelo presidente Gary Gersh, que, como olheiro com a Geffen, tinha assinado Nirvana.
Gravar todos os instrumentos no estúdio era uma coisa, mas mesmo o talentoso Grohl não conseguiria tocar todos eles ao vivo. Por isso, ele precisava de uma banda. Depois de garantir o baixista Nate Mendel e o baterista William Goldsmith da recentemente extinta Sunny Day Real State, ele deu uma fita para o guitarrista Pat Smear, um homem que também tinha tocado com o Nirvana. “Ele disse, ‘Deus, isso é demais!’” grita Grohl em sua melhor imitação de Smear. “Eu disse: ‘Sério?’ Ele fala: ‘Eu adorei.’ ‘Nossa, valeu. Nós estamos procurando por um guitarrista’ Ele ficou tipo: ‘Tô dentro’. E eu: ‘Sério?’ Sem brincadeira, porque ele é como o cara mais legal do mundo. Esse cara estava na The Germs. Ele foi ótimo no Nirvana, e eu pensei que ele estava fora de cogitação; afinal de contas, era apenas uma demo estúpida”.
Com a banda reunida, eles começaram a ensaiar. Mas o papel de líder era novo e desconfortável para Grohl: “Ficar de pé e cantar uma música com uma guitarra no volume de trituração não parecia natural. Ainda não parece”.
Ele também achou a experiência de tocar seu próprio material bem diferente do que tocar com o Nirvana: “É uma sensação diferente quando você está cantando palavras que você escreveu e tocando músicas que você compôs. É muito mais pessoal”.
Quando o álbum de estreia do Foo Fighters (de mesmo nome) chegou nas prateleiras em julho de 1995, sua capa continha o nome da banda acima da foto de uma arma. Considerando que o antigo colega de banda de Grohl havia se matado com um tiro apenas 15 meses antes, a escolha da imagem parecia indelicada para alguns. “É, as pessoas ficaram loucas por causa disso”, admite Grohl, cujo amor por ficção científica o levou a escolher a imagem da arma de brinquedo de Buck Rogers. “Sabe, sinceramente, isso nunca passou pela minha mente. Porque, se eu soubesse que as pessoas associariam a isso, eu teria escolhido outra coisa”.
Tirando a capa, a reação ao álbum foi positiva. Ele alcançou a 23ª posição na parada Billboard. O Foo Fighters tinha chegado.

THE COLOUR AND THE SHAPE – 1997
É como se o Foo Fighters tivesse evoluído acidentalmente. Mas, agora, como um grupo totalmente desenvolvido com um disco de sucesso e turnê para trás, era óbvio que a abordagem do segundo álbum seria diferente. “Ao fazer The Colour And The Shape, eu sabia que tinha que ser bom”, diz Grohl. “Não podia ser uma demo de porão. Não podia ser aquele segundo álbum sem sal que a maioria das pessoas estavam fazendo na época”.
Grohl, no entanto, não tinha certeza absoluta do que era aquilo que ele tinha criado. “A base da banda era a fita demo gravada por uma pessoa e, às vezes, isso parecia um pouco fraco. Faria você questionar: nós somos uma banda? Ou ‘como isso funciona?’”.
Então nós imediatamente começamos a escrever novas músicas como My Hero, Enough Space e My Poor Brain. Nós contratamos Gil Norton para produzir. Ele tinha produzido alguns dos nossos discos favoritos: Pixies and Echo & The Bunnymen, coisas do tipo. Gil é incrível em tirar o melhor de você. Ele quer cada gota da música. Foi intenso. Eu aprendi mais com aquele cara do que qualquer um”.
Mas, quando eles terminaram o álbum, tinha ficado aparente que não estava bom. “Nós tínhamos terminado umas 12 músicas”, lembra Grohl. “Gravamos Monkey Wrench, Wind Up, Doll e My Poor Brain e todo mundo sabia que simplesmente não estava rolando. William, nosso baterista, não estava 100%. Não soava poderoso. Não soava como eu imaginava”.
O grupo tirou umas férias no natal, e Grohl entrou no estúdio de um amigo e gravou o material novo, tocando bateria. Ele tocou as músicas para Norton: “Ele disse: ‘São boas. Eu gosto delas’. Então eu comecei a gravar outras músicas (tocando bateria e guitarra) e William não fazia nada. Isso se transformou numa briga e eu percebi que ele não voltaria. Então, eu gravei a bateria em todas as músicas do disco. Eram, basicamente, Pat, Nate e eu para aquele CD. Nós o fizemos bem rápido. Nós o regravamos em aproximadamente quatro semanas. Quando acabamos, eu sabia que tínhamos um álbum bom pra caramba”.
Além das diferenças pessoais dentro do grupo, Grohl estava enfrentando uma turbulência doméstica. “Ah, eu estava me divorciando também”, ele adiciona. “Sabe o que é engraçado? Pessoas chegam para mim – normalmente homens – e dizem: ‘cara, aquele álbum me ajudou quando eu estava me divorciando’. E eu fico tipo: ‘Sério? Ele foi a causa do meu’”.
Se contentamento é a morte artística, então pelo menos as desgraças de Grohl estavam tendo uma influência positiva na música. “Eu estava vivendo nesse colchão manchado de mijo de gato na sala de trás do meu amigo com 12 pessoas na casa. Foi horrível. Mas me rendeu um bom álbum”.

 

THERE IS NOTHING LEFT TO LOSE – 1999
Por duas semanas inteiras, o Foo Fighters era um quarteto novamente. O baterista da Alanis Morissette, Taylor Hawkins, tinha entrado no grupo, mas, três dias antes deles começarem a turnê, “Pat disse: ‘gente, eu tenho que sair’”, lembra Grohl, a sensação de choque ainda perceptível. “Eu estava, tipo, que porra é essa? Era só o que faltava!”.
“A banda estava despedaçada naquele momento”, reflete Hawkins nos seus primeiros dias com o grupo. “Realmente estava”, concorda Grohl. “A banda estava por um fio o tempo inteiro”. Grohl convenceu Smear a ficar até que ele achasse um substituto, seu velho amigo Franz Stahl, guitarrista da banda de hardcore Scream, banda que Grohl tocou antes de entrar no Nirvana.
Depois da turnê, Grohl estava achando o padrão de vida em Los Angeles muito distrativo. “Tínhamos um apartamento em Laurel Canyon. Podíamos pegar a (rua) Sunset Strip e voltar para casa”.
Ao retornar para as rotas mais tranquilas da Virgínia, ele construiu um estúdio no seu porão. Eles conseguiram um contrato quando Gersh deixou Capitol, e viraram um trio de novo. “Não deu certo com Franz”, Grohl diz sucintamente. Os Foos contrataram o produtor Adam Kasper e começaram a trabalhar.
“Foi muito bom”, sorri Grohl. “Nós estávamos num porão na Virgínia com sacos de dormir pregados na parede. Não havia gravadora, não havia homens em ternos batendo na porta, não havia ninguém te dizendo o que é bom ou ruim. Foram quatro meses gravando numa boa”.
As condições relaxantes refletiram na música, que era mais suave do que qualquer coisa que eles já tinham produzido até aquele ponto. “É fácil pisar numa porra de um pedal de distorção e explodir num refrão”, explica Grohl. “Isso é fácil. É fácil gritar até ficar sem ar. O que não é fácil é escrever uma música de dinâmica linear e média, que tem melodia do começo ao fim”.
“E foi essa a nossa ideia para aquele disco, com Learn To Fly, Ain’t It The Life, Gimme Stitches ou Next Year. Estávamos mais focados em melodia e compor, e isso surpreendeu (de maneira negativa) muita gente. Muitas pessoas pensaram que o Foo Fighters estava se vendendo. Mas foi mais sobre entrar na música e escrever. Aquele álbum nos abriu portas para conseguirmos fazer qualquer coisa”.

 

ONE BY ONE – 2002
“Fazer aquele álbum foi um fiasco” diz Grohl meio sem jeito. “Nós gastamos quatro meses e aproximadamente um milhão de dólares gravando aquele disco e nós o jogamos fora. Nós destruímos a porra toda. Não era bom o suficiente”.
Houve um número de fatores que contribuíram para eles descartarem um álbum pela segunda vez. Um foi o aumento do uso de drogas por Hawkins, que culminou com ele tendo uma overdose em uma viagem a Londres.
“Depois daquilo, eu comecei a me recompor”, diz Hawkins. “Eu queria superar aquele obstáculo e começar a trabalhar. Eu acho que todos nós queríamos começar a trabalhar, mas nós o fizemos rápido demais”.
“Foi exatamente o que aconteceu”, concorda Grohl. Quando a banda – que agora incluía o ex- Não Há Necessidade De Citar Nomes guitarrista Chris Shiflett – realmente começou a pôr a mão na massa, foi com o desejo claro de adotar uma abordagem mais minuciosa do que tinha usado no álbum anterior. “Para One By One eu pensei: ok, nós temos que fazê-lo soar perfeito pra caramba” diz Grohl.

“Então nós começamos e o que aconteceu foi que nós estragamos as músicas. Não estávamos inspirados. Eu ouvia as mixagens e pensava que era outra banda tocando nossas músicas. Eu me lembro de olhar para o calendário da turnê e imaginar dar entrevistas de um álbum que eu não estava 100% convencido de que era bom. Eu pensei: ‘Eu não posso fazer isso. Eu não posso ir lá e mentir. Eu apenas não consigo, porra”.
Além do Foo Fighters, Grohl vinha trabalhando com o Queens Of The Stone Age, tocando bateria no álbum Songs For Their Deaf. Ele tinha duas opções: sair em turnê com o Queens ou promover um álbum inferior dos Foos. Ele tomou uma decisão difícil. “Eu pensei ‘não, isso não pode aparecer. Não é bom o suficiente. Nós precisamos de uma pausa. Eu vou fazer essa outra coisa que está me inspirando’. Foi ótimo, mas, dentro de três meses, eu comecei a sentir falta dos caras e da música. Então eu voltei e nós fomos para o porão de Nick (Raskulinecz) e começamos a fazer demos”.
“Dave veio para minha casa um dia e nós fizemos algumas demos” diz Hawkins. Uma das músicas que ele tinha escrito era Times Like These, o que era meio que sobre a banda terminando e lembrando por que nós estávamos fazendo isso e tal. Nós fizemos Low. Foi bom. Então nós estávamos, tipo, ‘vamos voltar para seu bloco em Washington, D.C. e gravar essas músicas”.
Começando às 11 horas da noite, Dave e Taylor agitaram com três músicas. Para Grohl, a mágica tinha voltado. “Aquela sensação estava de volta. Você podia ouvi-la. E era isso que estava faltando da primeira vez. Foi tipo ‘caramba, nós estamos gravando um álbum agora?” Eles estavam. E, duas semanas depois, Nate e Chris incluíram suas partes e pronto: o álbum estava feito.

 

IN YOUR HONOR – 2005
A turnê do One By One tinha elevado o Foo Fighters a um novo nível. “Nós tínhamos chegado ao ponto em que eu acho que podíamos tocar por uma hora e meia e fazer 50.000 pessoas cantarem todas as palavras. Isso é legal pra caramba”. Do mesmo jeito que Grohl estava orgulhoso, ele começou a se perguntar o que fazer depois.
“A turnê do último disco foi tão longa e foi uma explosão, mas também bem cansativa. Eu tenho 36 anos agora e eu venho tocando música há 18 anos e eu pensei: ‘isso é o que devo fazer para o resto da vida? Não sei. Talvez seja a hora da banda tomar uma nova direção”.
Inspirado pelo trabalho solo de Tom Petty em She’s The One, Grohl considerou fazer trilha sonora. ‘Então eu comecei a fazer demos de todas essas músicas acústicas que tinha em mente. Depois de uma ou duas horas as ouvindo, eu pensei: por que isso não poderia estar num disco do Foo Fighters? Talvez nós devêssemos arriscar – um disco acústico e meloso. Então eu achei que era isso que nós deveríamos fazer. E depois eu pensei: não, eu tenho que ter rock pesado na minha vida em algum lugar”. Ainda havia um problema de coração para considerar, de acordo com Hawkins: “Dois anos de turnê acústica e nós poderíamos ficar bem gordos”.
Diante de conciliar um álbum acústico com a necessidade de ter “rock pesado” em sua vida, o líder dos Foos surgiu com uma solução. “Por que não fazer dois CDs?”, ele pensou.
Por que não? Nove anos e quatro álbuns tinham dado a Grohl a confiança e permissão para fazer o que ele quisesse. “Eu quero, eventualmente, chegar ao ponto em que pessoas me perguntarão em que tipo de banda eu estou, e dizer ‘Eu só toco música’. Não é um gênero específico de música, não é um estilo específico. Eu só sou um músico. Eu consigo tocar esses instrumentos diferentes, posso escrever uma bossa nova ou algo mais thrash. É uma liberdade inacreditável. Esse é o objetivo desse álbum”.
Nove meses de criação e In Your Honor é um trabalho inovador e um dos que Grohl está devidamente orgulhoso. “É exatamente como eu imaginava que seria e soa ainda melhor do que eu esperava. É a conquista brilhante da minha vida”.
Teria sido fácil para Grohl se acomodar nos restos do Nirvana. Ele poderia ter tomado aquela direção para sempre, mas ele prefere olhar para frente. O Foo Fighters é o futuro. É por isso que ele tem as iniciais da banda tatuadas na parte de trás de seu pescoço. In Your Honor solidificou esse sentimento. “É a primeira vez que eu consigo imaginar passar mais 10 anos nessa banda”.
Enquanto ele reflete sobre a turbulenta e triunfante carreira do Foo Fighters, o humilde Grohl se permite um raro momento de orgulho. “Ir de uma fita que foi gravada em seis dias para o que se tornou, é como ver suas crianças crescerem e se tornarem chefes da ONU. É inacreditável”.
Se prepare, Kofi Annan, o Foo Fighters está chegando.

Produção e revisão: Karina Diaz

Tradução: Elise Kanashiro

Fonte: Foo Archive

Até o próximo Foonel do Tempo foo fãs.