O Foo Fighters é indiscutivelmente a maior banda de rock do mundo atualmente e, na noite de ontem, os caras fizeram um retorno triunfal para a cidade de Manchester, no Reino Unido, onde tocaram para 50 mil pessoas.
Fãs de todas as partes do país seguiram para o Lancashire Cricket Club’s Old Trafford Ground para se deliciar com um show de duas horas e meia, repleto de hits e com algumas surpresas aqui e ali.
A chuva constante não parou o Foo Fighters ou seus fãs, que mostraram sua capacidade de resistência típica do clima de bate-cabeça, rugindo junto com Dave Grohl.
Fãs ficaram na fila por 12 horas antes do show para conseguir um lugar mais perto dos Foos. A julgar pelos rostos dos fãs desde a grade até o fim da pista, percebe-se que ninguém deixou o show sem uma cabeça cheia de memórias especiais. Desde os acordes de abertura delicados de “Everlong”, até o hino de rock destruidor de corações “Best of You”, o frontman Grohl tinha o público comendo na palma de suas mãos.
Agora um cara experiente de 46 anos, Grohl sempre foi um porta-voz articulado e inteligente fora do palco. No palco, ele é um deus boca suja do rock, cujas obscenidades servem unicamente para alimentar o fogo da multidão em polvorosa.
Fotos: Sean Hansford / Instagram
Embora o show seja parte de uma turnê para promover o oitavo álbum, Sonic Highways, ele se parece muito mais com um especial de 30 melhores hits da banda. “Monkey Wrench”, “Learn to Fly” e “The Pretender” chegaram cedo no set e soaram como um soco no Old Trafford. A próxima parte do show incluiu “Arlandria”, “Big Me”, “Congregation” e “Walk”.
Há algumas surpresas agradáveis, incluindo um set acústico no fim da passarela com uma sublime versão acústica de “My Hero”, uma participação especial de um garotinho de 8 anos, o qual Dave Grohl chamou ao palco após vê-lo cantando na multidão, na também acústica “Times Like These”, e um punhado de covers, incluindo o clássico do Queen com David Bowie, “Under Pressure”, enquanto o B-stage, palco secundário já típico da turnê, girava.
Mas os Foos terminaram grandes, poupando seu melhor para o final com “All My Life” e “These Days”.
E falando em grandiosidade, pessoas tanto em Withington, Fallowfield e Stockport alegaram que o show do Foo Fighters era claramente audível enquanto eles estavam no sofá em casa. Pessoas foram para o Twitter – e ligaram para a polícia – para revelar o seu choque ao ser capaz de ouvir Grohl e sua trupe a quase 16 quilômetros de distância do local do show.
É difícil imaginar lá em 1994, durante a tentativa de encontrar algum sentido à experiência demolidora de perder seu colega de Nirvana e grande amigo Kurt Cobain, que Grohl teria previsto tal sucesso. Mas ele e companheiros de banda Smear, Mendel, Hawkins, Shiflett e Jaffee merecem cada pedaço disso. Não há nada parecido com um show do Foo Fighters. É tudo ou nada, berrado com tanta emoção que você acredita em cada palavra que ele fala.
- Everlong
- Monkey Wrench
- Learn to Fly
- Something From Nothing
- The Pretender
- Arlandria
- Big Me
- Long Road to Ruin
- White Limo
- Congregation
- Walk
- I’m the One (Van Halen cover)
- Another One Bites the Dust (Queen cover)
- Cold Day in the Sun
- Skin and Bones (Acústica)
- My Hero (Acústica)
- Times Like These
- Stay With Me (The Faces cover)
- Let There Be Rock (AC/DC cover)
- Under Pressure (Queen & David Bowie cover)
- All My Life
- These Days
- Outside
- Breakout
- Best of You
Fonte: Manchester Evening News
Tradução e edição: Stephanie Hahne