Chris Shiflett, guitarrista de uma das maiores bandas de rock do mundo, está fazendo malabarismo ao trabalhar no novo álbum do Foo Fighters e fazendo a promoção do seu novo disco com sua própria banda, Chris Shiflett & The Dead Peasants.
Mas então, como ele me disse, ele não tira “folga”: “
A realidade é que eu nunca faço uma pausa e eu adoro isso – a minha vida está constantemente tocando música – pode ser com Me First and the Gimme Gimmes, pode ser com os Dead Peasants, pode ser com Foo Fighters … posso estar tocando com alguns pais na escola dos meus filhos …
“Quase todos os dias da minha vida eu estou ensaiando ou gravando ou escrevendo.
“Eu sou muito sortudo … isso é o que eu sempre quis, e é isso que eu tenho.”
The Peasants acabou de lançar o seu segundo álbum, All Hat and No Cattle.
Foo fãs à procura de um álbum de rock desenfreado estão longe do alvo, atenção.
Este é honky-tonk, Country Clássico, tudo borbulhante e bastante brilhante.
Aqueles que conhecem Shiflett não serão surpreendidos por essa virada de solo – embora seus ouvidos estão sempre presos a uma mescla de produtos.
‘All Cattle…’ é um disco de 10 sintonias com o seu coração nos anos 50 e 60 do Country Cool. Nove das composições são covers de músicas de artistas como Merle Haggard, Waylon Jennings e Buck Owens.
Como reduzir uma lista tão grande de músicas?
“Cerca de um ano e meio atrás, começamos a ensaiar e aprender um monte de velhas canções honky tonk, provavelmente 30 ou 40 anos, então nós saímos e começamos a fazer alguns shows.”
“Inicialmente não tínhamos a idéia de fazer um álbum, então nós pensamos ‘Nós vamos fazer um álbum ao vivo, que vai ser um desafio”, então pensei:’ Vamos entrar em estúdio e fazer um disco ao vivo no estúdio . Então, quando entrei e fiz isso, os critérios eram “Quais são as músicas que são o mais divertidas de tocar ao vivo? ‘E quais as músicas que fazem as pessoas se movimentarem?”
Descobrir o que as pessoas gostam, foi bastante fácil.
“Nós fizemos um pequeno passeio de volta do Texas que foi divertido – nós tocamos em alguns pequenas roadhouses legítimas, em seguida, abrimos alguns shows para Casey Donahew – que foi a primeira vez que tocamos em um circuito de country real … nós tivemos que trabalhar um pouco mais, o que foi bom para nós. “
E a lição aprendida?
“… Uma vez que você tem pessoas dançando, não pare de tocar-você só tem que continuar. Não é como um show de rock, …” Você só tem que manter a camionagem! “
Conte-nos um pouco sobre a canção original do álbum, A Woman Like You.
“Fiquei muito feliz com a energia dessa música”, Chris concorda. Foram apenas alguns acordes que nós começamos a tocar no ensaio, então eu escrevi alguns vocais e a coisa toda se uniu muito rapidamente. É uma música divertida com uma boa energia e parecia que iria caber no disco. A única coisa que me deixa feliz é quando tocamos essa música ao vivo, sempre tem pessoas dançando e para mim isso é o maior teste – o que você quer que ela faça, ela faz”.
“A única coisa que teria sido mais fácil seria jogar os covers no volume máximo, tudo alto, guitarras distorcidas, e torná-los todos de punk rock ou qualquer outra coisa.”
Isso teria sido um pedaço de bolo:
“Definitivamente, essa é a coisa que é mais confortável para mim como músico, e eu também queria permanecer fiel a elementos do material mais antigo – e ao mesmo tempo deixar nosso Stonesy Rock n roll assumir também”.
“Por um tempo isso simplesmente não parecia certo, mas houve um ponto em que tudo começou a se encaixar.” Agora, as coisas com os Dead Peasants – uma trupe de músicos apresentando três amigos de infância – é natural.
“Nós ensaiamos na outra noite é tão confortável, que é exatamente o que eu queria – ser capaz de pegar minha Tele e ligá-lo em meu Deluxe Reverb, sem distorção e se sentir confiante em tocar com esse tom”.
“Eu sei que está ficando para o lado técnico das coisas, mas para mim como guitarrista, é significante.”
E se a música country recebe uma má reputação por sua depressão, este é o antídoto:
“… Muita coisa fica atolada de forma sombria em tons menores, e isso é exatamente o oposto.
“É sábado à noite, eu tenho trabalhado durante toda a semana e eu vou tomar algumas cervejas …”
Você sabe o que ele quer dizer.
Chris sabe que nem todos vão necessariamente ‘receber’ esta versão.
“Você nunca sabe como essas coisas vão ser recebidos, e se as pessoas vão rir e dizer ‘Que porra é essa que esse idiota está fazendo?”, Diz ele com uma risada.
“É sempre bom fazer algo diferente, e acho que isso ajuda a você como um músico para ficar motivado e inspirado.
“É bom tocar com outras pessoas e fazer algo diferente, tocar em uma dinâmica diferente.
“Nós acabamos de começar no novo álbum do Foo Fighters”, ele divulga.
“Estamos nos primeiros estágios de demos, novas idéias musicais, me sinto inspirado.
“Sair e fazer todas as coisas que fizemos no ano passado, certamente ajudou.
Chris tem sido uma parte integral da banda nos últimos 14 anos, mas ainda lembra do teste em frente a Dave Grohl, Taylor Hawkins e os caras como se fosse ontem.
“Eu estava tão nervoso indo para o teste, mas no minuto em que entrei pela porta, Dave estava tipo ‘Você salvou-nos do último cara que não queria sair!’, Então eu imediatamente me senti confortável.
“Então, quando Dave e Taylor ligaram e disseram ‘Ok, você tem um show’, para mim eu tinha conquistado isso.
“Minha cabeça estava girando por anos e levou um longo tempo para se acalmar!”
Chris parece agradavelmente não afetado pela indústria, que ele seus companheiros de banda governam.
Ele não é vigiado, é engajado e livre de fingimento.
“Quando estamos apenas nós cinco ou seis caras em um quarto juntos aprendendo canções e ensaiando, é do jeito que sempre foi”, diz ele.
“É uma coisa muito boa que nós não chegamos todos em nossas limousines separadas e temos nossos próprios empresários separados, aquela coisa toda…”
E da forma que ele se dirige para juntar-se aos restantes Foos em estúdio mais uma vez, ele promete que nunca haverá essa dinâmica de divas. Nunca.
“Os Foo Fighters nunca vai se transformar em The Eagles, sabe? Pergunta ele, mas na verdade é uma declaração.
“Você pode ver como isso acontece com outras bandas, mas isso não vai acontecer com a gente …”